terça-feira, 9 de novembro de 2010

Como evitar a extinção de espécies animais?




Recuperar espécies em risco: uma operação por passos

Na perspectiva da conservação da biodiversidade do nosso planeta, têm-se dirigido muitos esforços no sentido de controlar a extinção das espécies.

Neste processo, o primeiro passo é identificar quais as espécies que se encontram em risco de extinção, ou seja, avaliar o estatuto de ameaça das espécies. Nesta avaliação, confundir abundância com invulnerabilidade é um erro frequente; com efeito, uma espécie em declínio pode ser relativamente comum até pouco antes de se tornar rara.
Os factores que levam uma espécie ao declínio podem ser de vária ordem. A alteração do habitat (perda ou degradação) é avançada como a causa dominante das extinções. A introdução de espécies é também um factor relevante: as espécies exóticas podem predar, competir ou provocar distúrbios nas espécies indígenas, calculando-se que o impacto de animais introduzidos esteja implicado em c. 40% das extinções históricas. A sobreexploração pelo homem, por exemplo através da caça ou da pesca, é outro factor frequente de declínio. A contaminação ambiental, as doenças e a consanguinidade são ainda factores importantes.

São vários os processos de inversão da extinção das espécies. Frequentemente, tem de se recorrer a suplementação de recursos, quer de alimento quer de locais de reprodução ou abrigo, através de uma correcta gestão do habitat. O controle das perdas populacionais directas, resultantes de sobreexploração, predação, doença ou contaminação ambiental, que subtraem indivíduos ao efectivo populacional, é também uma medida importante; este efeito consegue-se através de legislação e educação, e de erradicação e controle de predadores, de parasitas e de competidores.

Muitas situações exigem o reforço das populações, por adição de indivíduos, podendo ser usados para tal indivíduos selvagens (translocação) ou criados em cativeiro. Esse aumento do efectivo populacional pode ser efectuado para ultrapassar os riscos de a população ser demasiado pequena ou mesmo para estabelecer de novo uma população na natureza.

A experiência de recuperação de espécies ameaçadas de extinção, obtida ao longo dos anos, indica que apenas acções concertadas em locais estratégicos do globo, com grande incidência de declínios, podem inverter esta tendência global.


Por: Fabiana

Conheça o mico-leão-dourado.


O Mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) é um primata encontrado originariamente na Mata Atlântica, no sudeste brasileiro. Encontra-se em PERIGO de extinção.

O mico-leão é conhecido popularmente por sauí, sagüi, sagüi-piranga, sauí vermelho, mico e outras denominações regionais.

Animal monógamo, uma vez formado o casal, mantém-se fiel. Entre os micos-leões, pequenos primatas americanos, o recém-nascido não passa mais que quatro dias pendurado ao ventre materno. Depois disso, é o pai que o carrega, cuida dele, limpa-o e o penteia. A mãe só se aproxima na hora da mamada. Ele estende os braços e o pai lhe entrega o filhote, que mama durante uns quinze minutos. mas, mesmo nessa hora, o pequeno não gosta que o pai se distancie.

Atualmente, resta apenas um único local de preservação deste animal, (restam cerca de 1000 no mundo, metade dos quais em cativeiro) a Reserva Biológica de Poço das Antas,[1] que representa cerca de 2% do habitat original da espécie.

Por: RayssaOliveira

Gorila

                                                                  Gorila


A maior parte dos gorilas ainda existentes hoje, encontra-se em reservas distribuídas no Zaire, Uganda e Ruanda. O gorila das montanhas, impressionante, "inteligente, gentil, vulnerável", alvo de lendas e fantasias, sofreu neste século a maior ameaça de sua história. Desde a época da África-colônia, alemães e belgas, além de caçarem gorilas, dividiram seu habitat em fazendas e territórios arrendados para esquemas de agricultura européia. Programas de conservação e conscientização ecológica começaram a surgir somente na década de 70, quando a Sociedade de Conservação da Vida Animal - New York, em consórcio com outras organizações conservacionistas, criaram o Projeto do Gorila da Montanha. Hoje este projeto é um dos maiores exemplos de sucesso na história da conservação animal. Em Ruanda, o sucesso foi tão surpreendente que a população do pais passou a orgulhar-se de seus gorilas a ponto de não os ameaçarem durante a última guerra civil, em 1990. Apesar das reservas e florestas serem invadidas pelo exército, só se tem notícia de um gorila morto nos quatro (4) anos de guerra, e no auge do conflito, o Primeiro Ministro de Ruanda declarou publicamente o compromisso de seu pais com os gorilas. As duas etnias em guerra, Tutsi e Hutu, concordaram em não matá-los.

Triste Notícia: 1999 - re-iniciada a guerra civil em Ruanda. Estatísticas divulgadas pela imprensa mundial revelam que no último semestre de 1998 foram mortos 23 gorilas em Ruanda, vítimas das revanches Hutus, quando também assassinaram vários turistas britânicos e americanos. As autoridades do país perderam o controle da situação mais uma vez.

Por: JulianaPompeu

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

ANIMAIS AMEAÇADOS DE EXTINÇÃO

ABAIXO RELACIONAMOS ALGUMAS ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO

GATO MOURISCO
NOME COMUM: Gato Mourisco ou jaguarundi.
NOME CIENTÍFICO: Herpailurus yaguaroundi .
FILO: Chordata
FAMÍLIA: Felidae
CARACTERÍSTICAS: Comprimento - 55 a 77 cm, 40 cm de cauda
CAUSAS DA EXTINÇÃO: Destruição do meio ambiente e caça predatória.
O gato mourisco é mais ativo durante o começo e o fim do dia. Alimenta-se de todo o tipo de animal, desde que seja menor que ele, mas principalmente aves e roedores.


TAMANDUÁ BANDEIRA
Nome vulgar: TAMANDUÁ-BANDEIRA
Família: Myrmecophagidae
Nome científico: Myrmecophaga tridactyla
Distribuição: Nos campos e cerrados da América Central e do Sul.
Habitat: Florestas, savanas e cerrados das Américas do Sul e Central.
Hábitos: Vive no chão, mas sobe bem nas árvores e é capaz de nadar. Come 30 mil insetos por dia.
Alimentação na natureza: Formigas, cupins e larvas.
Causas da extinção: Destruição do meio ambiente (queimadas, desmatamentos etc) e caçadores.


LOBO GUARÁ
Nome vulgar: LOBO GUARÁ
Família: Canidae
Nome científico: Chrysocyon brachyurus
Distribuição: Centro-Oeste do Brasil, Paraguai, Leste da Bolívia e Norte da Argentina
Habitat: Campos
Hábito: Crepuscular/noturno
Comportamento: Solitário
Alimentação na natureza: Pequenas cutias, pacas, aves, répteis, frutas (lobeira), mel, cana-de-açúcar, peixes, moluscos e insetos.
Causas da extinção: Caça e destruição do hábitat (desmatamentos).


ABELHA JATAÍ
A abelha jataí (Tetragonisca angustula) nativa do Brasil, é encontrada do Rio Grande do Sul até o México, com grande ocorrência na Região Centro-Oeste.
Seu mel, além de saboroso e suave, é bastante procurado por suas propriedades medicinais. É usado como fortificante e antiinflamatório, em particular dos olhos. Além do mel, a jataí produz própolis, cera e pólen de boa qualidade.
Visitam plantas cultivadas e fazem os ninhos em diferentes tipos de cavidades como as de tijolos, caixas de luz, cabaças, latas abandonadas, além de ocos de árvores vivas (pau-terra e croadinha) quando em ambientes mais naturais ou arborizados.


ARARA AZUL

Nome vulgar: ARARA AZUL
Família: Psittacidae
Nome científico: Anodorhynchus hyacinthinus
Distribuição: Interior do sul do Brasil, Maranhão, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais e Goiás.
Habitat: Buritizais, matas ciliares e cerrado adjacente
Hábitos: Tem o vôo pesado, no entanto são capazes de descrever curvas fechadas
Longevidade: 30 a 40 anos
Nº de filhotes: Dois filhotes
Alimentação na natureza: Semente e frutas
Causas da extinção: Caça e Destruição do meio ambiente.

Por: Pedro Felipe

CURIOSIDADES SOBRE ANIMAIS

Ornitorrinco
Únicos mamíferos que botam ovos - O Ornitorrinco (Ornithorhynchus anatinus) e O Équidna Tachyglossus aculeatus) Cinco espécies de équidnas também da Austrália e da Nova Guiné fazem parte dos Seis das 4.237 espécies de mamíferos põem ovos.


Pulga
O animal que pula mais alto - Pulga- A pulga é um dos maiores atletas de natureza. Este inseto pode saltar mais de trezentas vezes a altura do seu próprio corpo. Se você pudesse fazer isso, você poderia saltar do início ao fim de um campo de futebol americano em um único pulo.


MUSARANHO PIGMEU
O Menor mamífero terrestre não-voador - Musaranho pigmeu (Suncus etruscus ) - O musaranho pigmeu tem apenas 1,5-2,5g., 60-80mm comprimento com a cauda) e pode ser encontrado em alguns países da Europa e África.

BESOURO RINOCERONTE
O mais forte de todos os animais - besouro rinoceronte - Ele vive na América do Sul é o mais forte de todos os animais. Este inseto surpreendente pode erguer oitocentas e cinqüenta vezes seu próprio peso. Se você fosse tão forte quanto este besouro, você poderia erguer três elefantes - um peso equivalente a 12 toneladas.


VEADO CATINGUEIRO
Nome vulgar: VEADO CATINGUEIRO
Família: Cervidae
Nome científico: Mazama gouazoubira
Distribuição: Panamá, Colômbia, Venezuela, Peru, Argentina e Brasil
Habitat: Florestas tropicais
Hábito: Diurno e Noturno
Comportamento: Solitário
Alimentação na natureza: Folhas, brotos e gramínea.
Causas da extinção: Em extinção, devido à caça, ao tráfico de animais e desmatamentos.

Por: Marcos Paulo